Durante um bom tempo eu, por meio deste blog, critiquei o sistema, e instiguei, ou melhor incitei, a revolução. Não tenho medo de dizer que eu incitei, fiz apologia, incentivei e até mesmo clamei pela revolução, sei que um post assim pode ser perigoso nos dias em que vivemos, mas ainda assim não temo em dizer que não só apoio o despertar brasileiro, como pretendo contribuir, com tudo que estiver em meu alcance, ate financiaria a revolução, se isto estivesse em meu alcance.
Você deve estar se perguntando porque eu resolvi voltar depois de tanto tempo de ausência, não? Bom a resposta é simples, Despertamos!
Nos últimos tempos todos nós acompanhamos inúmeras notícias sobre protestos, que começaram devido ao aumento na tarifa de ônibus em certos lugares, hoje, já me parece que precisamos, novamente, lutar contra a ditadura, uma vez que estamos sendo calados pela força.
Agora, já se perguntou porque um protesto que começou pelo transporte público se deslanchou de tal maneira? O menor sinal de despertar já preocupa a burguesia, pois se somos a base, um menor balanço de nossa parte pode fazer ruir todo o esquema deles. E quando decidirmos mexer nesse lixo ate o fim, na medida em que tirarmos as distrações da frente enxergaremos o que eles querem esconder e então é o fim do poder deles.
E que tal levarmos tudo isso até o fim? Até as últimas consequências? Lutamos pelos transporte público, e aproveitamos para resgatar aquela indignação com a educação, com a saúde, e com os políticos (ah, sim, os políticos). Já que começamos a limpeza, vamos transformá-la em uma faxina? Afinal, isto não é uma revolta, é uma REVOLUÇÃO.
Há um tempo ouvi a seguinte frase: "Não odeie o Brasil, ele não tem culpa dos maus filhos que tem." , sim, esses, o Brasil não é ruim, e se mesmo que seja, ele é moldável, moldável por nós, "mudando o presente, moldamos o futuro",
Dito tudo isso, me coloco a disposição, estou longe das linhas de frente, moro em minas, mas convoco meus conterrâneos, em destaques os universitários (que sempre foi aquilo que o governo sempre temeu), vamos chamar a responsabilidade e mostrar que não estamos fora disto e nem adormecidos, esta é a hora de acordar, tudo que os aconteceu nos últimos dias, é o nosso despertador, assim como nossa flâmula, pois como eu disse, isso não é mais uma revolta, agora, façamos-a uma revolução. É bom a burguesia temer, pois cansamos de apanhar, acordamos, e agora marcharemos e, de norte à sul, se ouvirá, em uma só voz:
"O povo, unido, jamais será vencido!".